Operações continuadas

11 Julho 2013
Kanna and Leira testing the camera
João Sousa fornecendo indicações sobre a frente costeira
Frederik Leira da NTUN a preparar a camera
Frente costeira vista da Bacamarte
Kanna Rajan do MBARI
Frederik Leira a fazer os preparativos para os testes
Bote em direcção à frente
UAV lançado do convés do navio
Aniversário no final do dia
Aniversário no final do dia
Aniversário no final do dia

Quinta, 11 de Julho foi um dia cheios de eventos com uma complexa coreografia com vários veículos na água e no mar, por vezes em simultâneo. A NRP Bacamarte assemelhou-se a um centro de controlo flutuante real com actividade agitada e sem paragens.

A primeira actividade do dia (como habitualmente) foi a colocação dos sensores LBL (Long Base Line) para a navegação do AUV's na coluna de água. A colocação diária tornou-se num ritual simples com os mergulhadores da Marinha a transportar os investigadores da FEUP com um GPS de mão para localização precisa dos beacons que são colocados com um âncora e flutuação. Com o LBL colocado, um dos AUV's foi enviado numa "missão" de busca e resgate para a Polícia Marítima; separadamente e de manhã cedo a Polícia fundeou um manequim (simpaticamente chamado de "Oscar") com o intuito de que o sonar e camera (com flash) do AUV encontrassem o "corpo". O Noptilus 1, em conjunção com uma missão durante a tarde com o AUV Dolphin, mapeou repetidamente e entrou em contacto com o "Oscar" e outras embalagens que as autoridades colocaram para serem detectadas.

Em simultâneo, o AUV Xtreme 2 foi aos 125m de profundidade a 6Km da Bacamarte, também com a ajuda da Polícia Marítima. O primeiro teste foi navegar em águas mais profundas sem dados DVL de distância ao fundo predefinidos. Apesar de uma distância consideravelmente fora do alcance do DVL, dados mostraram que distância ao fundo foi obtida e o veículo navegou "correctamente" (o oposto do que queriamos demonstrar a nós próprios). Durante o processo, descobrimos um erro de calibração da bússola quando a execução de uma secção transversal com curvas angular falhou, mesmo quando o AUV era capaz de executar linhas rectas. A recalibração foi adiada para o dia seguinte.

Durante estas actividades, os UAV's executaram dois voos. O X8 - 01 voou bem depois da reprogramação da memória flash. Os voos do dia anterior mostram temperaturas muito altas de cerca de 60 graus (celsius) onde os componentes electrónicos se encontram alojados. Consequentemente a equipa dos UAV's abriu um buraco extra na fuselagem de esferovite para ar frio entrar para os componente electrónicos. Depois disto não foram detectadas anomalias de temperatura e a estabilidade da plataforma manteve-se dentro dos parâmetros esperados.

Frederik Leira (NTUN) e Kanna saíram num bote com uma camera de infra-vermelhos trazida para testes com um dos UAV's. Uma vezes que este dispositivo foi feito para ser interpretado de forma diferente de outros sensores, o X8-02 que estava ainda a ser montado, não estava preparado para voar. Decidiu-se fazer um teste simples com a camera no varão ao longo de uma frente costeira (térmica). Sesimbra tens várias frentes destas; Leira e Kanna saíram para verificar o que poderia ser visto com a camera nesta pequena experiência. Percebeu-se que o ponto focal se encontra calibrado para um ponto focal mais alto num UAV do que o pequeno varão usado e consequentemente, os resultados foram inconclusivos.

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  • Camera infra-vermelhos
  • Frente costeira