Some people on board

Kanna Rajan

Kanna Rajan

Porque está aqui?

Sou Investigador Co-responsável da experiência REP 13 com o João Sousa da FEUP. Os meus objectivos são avançar o estado da arte e a prática na robótica autónoma aquática usando a excelente infra-estrutura o laboratório do Prof. Sousa construiu ao longo dos anos. Espero ainda, compreender os princípios de escalabilidade do trabalho que temos vindo a executar no Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI) em decisão autónoma usando o Teleo Reactive EXecutive (T-REX). Testando o T-REX fora do ambiente do MBARI, podemos testar a sua robustez e quaisquer suposições escondidas nos seus princípios de arquitectura. A meu ver, isto só pode ser feito, executando experiências em contextos reais. O REP 13 oferece o cenário ideal ao mesmo tempo que permite o acesso de outros investigadores e assim a transição da tecnologia. Um outro objectivo é aprender de um exercício tão direccionado para a engenharia quais as restrições computacionais e sociais (etnográficas) que se apresentam. Não é possível operar plataformas autónomas sem investigadores altamente competentes e capazes; isto também levanta questões sobre como um colectivo de pessoas num ambiente bastante stressante pode trabalhar para produzir resultados (para divulgação em publicação área de renome) e também determinar os limites de operabilidade tanto de humanos como de robôs.
As implicações a longo prazo do que demostramos (e iremos continuar a demostrar assim que surja a oportunidade) serão mostrar como vários recursos robóticos podem ser usados e controlados para novas e eficazes formas de observação dos oceanos do mundo. Existem poucos grupos com perícia técnica tão vasta e ágil, capazes de executar um conjunto de experiências tão complexas como as que fizemos para este REP.

O que espera do REP?

Espero aprender, bem como, transferir conhecimento de e para o nosso trabalho através de fronteiras culturais e linguísticas e ao mesmo tempo abrir portas e novos métodos de observação oceanográfica utilizando plataformas altamente autónomas.

Observações sobre o REP 13?

Estou verdadeiramente impressionado com a forma como as equipas conjuntas MBARI/FEUP trabalharam bem juntas, e quão bem coordenados estão num ambiente tão restrito como um navio. Apesar da existência clara de algumas barreiras comunicacionais, percebi que estas rapidamente desaparecem quando os membros da equipa se juntam e discutem as questões existentes. Importa referir, para quem não está a bordo do navio, que não são apenas as barreiras linguísticas que estão presentes como também as mais variadas distinções entre os meios aéreos vs subaquáticos, batimetria vs área superior da coluna de água, meio que se deslocam à deriva vs meios motorizados, investigadores vs tripulação do navio, mergulhadores vs o resto… não terminam. Apesar destas diferenças o grupos trabalharam não só bem como muito bem . E esta não é apenas uma vaga observação politicamente correcta para a web.

Estou particularmente impressionado pelo profissionalismo, entusiasmo e nível de energia dos membros da Marinha Portuguesa que trabalharam tão próximos de nós a bordo (e fora de bordo) do NRP Bacamarte. Quando por vezes sofríamos de alguns problemas técnicos, eles mais do que ninguém eram os primeiros a nos incentivar e apoiar. Estou igualmente impressionado com a sua visão a longo prazo e adaptação à tecnologia e às suas implicações nas suas tarefas; este é um serviço com os olhos no futuro. Estou ansioso por voltar a interagir com estas pessoas num futuro próximo ou mais longínquo.

Renato Caldas

Renato Caldas

Porque está aqui?

Porque o João Sousa me pediu para coordenar a logística para o exercício.

O que espera do REP 13?

Espero que se cumpram todos os objectivos sem grandes confusões.

Algo a acrescentar

Duas semanas sem descanso são muito complicadas de gerir, mas estão-se a cumprir os objectivos. Depois disto, todos merecemos férias.

Os mergulhadores

O 2º Tenente STU Bruno Guerreiro, o Segundo Sargento US João Ramos, o Cabo US Filipe Francisco e o Cabo US Luís Martins são alguns do membros da equipa de mergulhadores a trabalhar connosco.

Alguns destes membros, já participaram nas edições anteriores do REP 13, pelo já existe uma maior empatia entre eles e alguns dos participante da FEUP.A sua função é dar apoio ao exercício com as manobras de bote e recuperação de veículos quando necessário.
Num exercício futuro esperam poder desempenhar as mesmas operações em paralelo com a equipa da FEUP, utilizando os três AUV que se encontram em produção por esta última entidade.

Para este grupo os AUV são uma ajuda preciosa já que poderão ser usados na detecção de minas, combate ao tráfico de droga, busca e salvamento, minimizando assim os riscos associados a estas actividades.

Tenente Robalo

Tenente Robalo

O Primeiro Tenente Rúben Robalo Rodrigues é o Comandante de esquipa de mergulhadores a bordo da Bacamarte e tem um papel fundamental na organização do REP 13. O seu trabalho passa por coordenar e fazer cumprir todos os procedimentos estabelecido, bem como avaliar alguns dos aspectos deste exercício.

Sendo esta a quarta edição do REP, e atendendo o grau de maturidade dos AUV's, o Tenente irá agora avaliar a capacidade operacional dos veículos analisando a sua forma de comunicação e navegação, bem como os resultados obtidos.

Ricardo Bencatel

Ricardo Bencatel

Porque está aqui?

Para participar nas operações que envolveram UAV's

O que espera do REP 13?

Espero que se consigam obter dados para navegação com vídeo sobre o mar.

Algo a acrescentar:

É interessante ver a conjunção de tantos sistemas diferentes, em particular nos veículos autónomos (UAV's e AUV's) e dos sistemas passivos (Wavy e tags)

Sargento Ana Caçador

Sargento Ana Caçador

Participa no REP 13 como membro do CINAV, um dos parceiros da FEUP, e tem como objectivo dar apoio e acompanhar os projectos.
A Sargento Ana Caçador considera que é extremamente útil desenvolver projectos como estes, uma vez que a tecnologia poderá ser útil não só na guerra como em questões humanitárias.

Não está habitualmente a bordo da Bacamarte pelo que estes são dias bem diferente da sua rotina habitual. Quando a bordo de outros navios, a sua rotina passa por efectuar treinos ao nível das operações, limitações de avarias, segurança, emergência e incêndio.

A Sargento está a gostar desta experiência espera adquirir conhecimentos que possam ser transmitidos a outros membros do CINAV.

Margarida Faria

Margarida Faria

Porque está aqui?

Operar o Xtreme 2, testar T-REX nos UAV's e dar apoio às operações

O que espera do REP 13?

Estabilizar o modelo usado no T-REX para os UAV's observarem pontos de interesse. Aumentar a experiência de operação.

Javier Gilabert

Javier Gilabert

Porque está aqui?

Para aprender e colaborar com o grupo do LSTS na fabulosa experiência que é o REP 13.

O que espera do REP 13?

Espero alcançar os ambiciosos objectivos desta experiência que será possível graças a esta grande e excelente equipa de pessoas a trabalhar tão arduamente.

Algo a acrescentar:

Até agora, dois dias a bordo, um dia de testes em terra , notícias excelente. A câmara IV funcionou bem, os lançamentos foram bem sucedidos e as aterragens boas.

Ievgenii Clusko

Ievgenii Clusko

Ievgenii Clusko é um representante da Evologics GmbH, na Alemanha. Para além da comercialização de modems acústicos (também utilizados pelos nossos AUV), esta empresa dedica-se ao contínuo desenvolvimento e investigação nas áreas tecnológicas, tendo em curso um projecto de um AUV e um ASV.

Clusko veio até Portugal para perceber como funciona o DUNE e avaliar a possibilidade da integração deste nos seus veículos em desenvolvimento.

Pessoalmente, para Clusko esta experiência tem sido bastante interessante já que é apreciador da complexidade de sistemas técnicos, para além de poder interagir com pessoal de outros países e estabelecer novos contactos.

Frederik Leira

Frederik Leira

Frederik Leira vem de Trondheim, Noruega. O seu objectivo é recolher imagens com a câmara infra-vermelhos colocada num UAV e juntamente com os dados de telemetria da plataforma, testar algorítimos de visão computadorizada.

Com estes dados, Leira espera que seja possível localizar objectos no mar, seguir alvos especificados, colaborar no controlo de derramamento de óleo e vigilância aérea.