A manhã do dia 17 foi dedicada a execução de várias demonstrações para as equipas de jornalistas que se juntaram a nós a bordo da Bacamarte.
Durante estas demonstrações, os jornalistas tiveram a oportunidade de compreender de que forma os nossos veículos poderão ser usados para detecção objectos, verificação de estruturas e mapeamento de diversas áreas. Foi também explicada de que forma os veículos são controlados através da interface do Neptus, quais os resultados que podemos obter com os sonares sidescan e multibeam, e a captação de imagens dos AUV e a transmissão de vídeo em tempo real dos UAV's.
Durante o voo de demonstração, a equipa dos UAV’s, pode ainda continuar os testes de GPS.
Em paralelo, o AUV Xtreme 2 fez alguns testes com o T-REX. Durante estes testes, o AUV deveria executar uma pesquisa em padrão io-io, que, no entanto, não foi bem sucedida, uma vez que, o veículo subia e descia de forma a abrupta para os pontos definidos, executando em seguida uma linha recta a uma profundidade fixa.
Ao final da manhã, foi recolhida com sucesso a Wavy que tinha sido lançada por volta das 8h. O drifter conclui assim a sua missão mais longa até à data. A vela aquática executou devidamente a sua função e a Wavy foi capaz de transmitir as suas várias posições com sucesso. A duração da bateria apresentou-se como uma boa notícia, excedendo 10 vezes as expectativas.
Durante a tarde, o Noptilus 1 realizou uma missão sem apoio da Bacamarte. O AUV foi levado num bote para uma zona remota, e operado a partir deste. O local foi escolhido pelo Instituto Hidrográfico, que pretendia por à prova as capacidades do veículo na detecção de um naufrágio identificado na zona. Toda esta operação foi executada a partir do bote, com observação a partir da Bacamarte.
Os UAV's voltaram a voar durante a tarde para continuar os testes com a antena PTU e GPS, e executar alguns testes mais específicos com o T-REX. Um destes testes consistia em comandar o UAV a recolher imagens de um
ponto, voando em círculos em torno deste.